By: Samara Friday March 1st, 2013 1,187 views Visualizações
O sistema Fogo Player do Núcleo Lavid, da UFPB, possibilitou a realização da primeira transmissão brasileira ao vivo de uma cirurgia cardíaca em ultra HD (4K), que aconteceu nesta terça-feira (26), no Laboratório de Realidade Virtual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O pioneirismo dessa experiência foi protagonizado pela tecnologia presente no Fogo Player do Lavid em parceria com a UFRN que cedeu os equipamentos de projeção 4K utilizados na visualização das imagens. A taxa de transferência das imagens e som chegou a 4,5 Gbps, que equivale a 450 vezes mais rápida do que uma conexão de internet padrão de 10 MB. A experiência usou a infraestrutura da rede Comep da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP, financiadora do projeto de pesquisa.
A transmissão também contou com parceira do Hospital Universitário Onofre Lopes responsável pela realização do procedimento cirúrgico.
O Fogo player é resultado de pesquisas desenvolvidas no projeto de Visualização Avançada do Núcleo Lavid. “Mais uma vez o Núcleo Lavid se projeta no pioneirismo de aplicação de vídeo digital demonstrando na prática o uso de tecnologia que está no estado da arte no cenário mundial”, destaca o coordenador da pesquisa, professor Guido Lemos.
No momento que a cirurgia cardíaca acontecia no hospital universitário pesquisadores, médicos, estudantes e convidados puderam assistir em tempo real o procedimento com imagens de ultra alta definição. O sistema Fogo Player além de capturar, processar e transmitir as imagens ao vivo, também permitiu a interação dos médicos na sala de cirurgia com o público que estava presente na sala de projeção da UFRN.
O professor Guido Lemos aponta as possibilidades que uma tecnologia como esta pode trazer para o campo da medicina. “A aplicação traz dois benefícios. O primeiro é a eficiência e precisão no diagnóstico pelos médicos que podem, além de visualizar a imagem melhor que a olho nu, também podem contar com avaliação de outros médicos que acompanham a cirurgia transmitida. A segunda contribuição é no campo da telemedicina possibilitando a capacitação de cirurgião ou residente através de acompanhamento em tempo real de cirurgia.”
Redação: Kellyanne Alves – Jornalista
Fotos: Leandro Ciuffo – RNP
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