By: lavid Wednesday February 15th, 2012 1,054 views Visualizações
Durante a abertura do 33º APAN (Asia-Pacific Advanced Network) na Tailândia, aconteceu o espetáculo de música ao vivo e dança telemática “DQ12_Dancing_across_Oceans”. O espetáculo envolveu três continentes: Ásia, Europa e America Latina. As cidades que participaram da concepção e execução do experimento foram Barcelona (Espanha), Salvador (Brasil), Chiang Mai (Tailândia) e Daejeon (Coréia do Sul).
O evento ocorreu na última segunda (13), às 08h (horário de Brasília), e contou com a participação de seis bailarinos, sendo quatro localizados no palco do auditório APAN 2012 em Chiang Mai, um dançarino em Barcelona e outro em Salvador. Os dançarinos distribuídos em locais diferentes puderam construir um espetáculo de dança ao vivo, a partir dos fluxos de vídeos e áudio recebidos instantaneamente por meio da ferramenta Arthron.
De acordo com Erick Melo, responsável pela gerência dos fluxos remotos durante o evento, a realização deste espetáculo distribuído foi possível por causa das possibilidades tecnológicas oferecidas pela Arthron. Esta ferramenta foi desenvolvida pela equipe do Lavid, durante o projeto Grupo de Trabalho de Mídias Digitais e Artes. Um projeto desenvolvido com financiamento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
“O interessante da ferramenta é permitir a realização remota de todo o trabalho. Não foi preciso o deslocamento das equipes para os países envolvidos. Em menos de dois meses, organizamos o espetáculo, desde a engenharia de rede até a criação e produção da performance artística”, destacou Erick Melo, pesquisador do Lavid.
As instituições organizadoras foram: Korea Advanced Institute of Science and Technology (Coréia do Sul); Korea Institute of Science and Technology Information (Coréia do Sul); i2CAT Internet i Innovació Digital a Catalunya (Espanha); Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (UFPB); Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: Corpoaudiovisual (UFBA) e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
A coordenadora do Grupo Poéticas Tecnológicas da UFBA, Ivani Santana, avaliou positivamente a experiência. “Foi um desafio tanto no que diz respeito à parte tecnológica, como também no que tange as questões artísticas. Foi importante e interessante verificar como cada local trabalha e compreende as possibilidades artísticas e conceituais das redes avançadas”, ressaltou a professora.
A parte de infraestrutura de rede no Brasil e da integração da rede acadêmica brasileira com redes mundiais até a Tailândia foi organizada pela equipe da RNP.
A parte de infraestrutura de rede no Brasil e da integração da rede acadêmica brasileira com redes mundiais até a Tailândia foi organizada pela equipe da RNP. As redes mundiais envolvidas neste espetáculo foram: UniNET (Tailândia); ThaiSARN (Tailândia); i2Cat (Espanha); StarLight (Estados Unidos); RNP (Brasil); APAN-JP (Japan); JGX (Japan); UFL/FLR (Estados Unidos); FIU/AMPATH (Estados Unidos); APAN-KR (Córeia); KISTI, KREONET/KREONet2/KRLight (Córeia) e a empresa Cisco/C-Wave.
Para obter mais informações sobre a Arthron clique aqui.
Redação: Kellyanne Alves – Jornalista
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